Investigação Aprofundada na Clínica PCS LAB por Extensa Lista de Irregularidades

A clínica PCS LAB continua sendo alvo das investigações por uma série de irregularidades em suas operações

As autoridades iniciaram uma minuciosa busca, após o caso onde seis pacientes transplantados foram infectados por órgãos com HIV.

Até o momento, a investigação resultou na prisão de dois indivíduos associados à clínica, que são suspeitos de envolvimento em fraudes documentais e falsificação de resultados de exames. 

Dentre as irregularidades, destaca-se a falsificação da assinatura de uma funcionária e a apresentação de um diploma forjado da colaboradora.

A técnica de análises clínicas Jacqueline Iris Bacellar de Assis, prestou depoimento, onde fez diversas afirmações as irregularidades da Clínica. Em depoimento declarou que sua assinatura em documentação foi falsificada por meio eletrônico.

Ela ainda completou dizendo que foi contratada apenas para área administrativa da empresa e que já realizou "correções ortográficas" de algumas partes.

Jacqueline está presa e já foi transferida para o Presídio José Frederico Marques, porta de entrada do sistema penitenciário em Benfica, na Zona Norte do Rio. 

A situação se agravou em outubro, quando fiscais identificaram que a unidade do PCS LAB operava sem a licença necessária, o que levou uma equipe de agentes até a matriz da empresa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A falta de autorização para funcionamento é apenas um dos diversos pontos que estão sendo analisados.

A Clínica segue sendo investigada com um extenso levantamento pela Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério da Saúde, Fundação Saúde, Coordenadoria Estadual de Transplantes, Vigilância Sanitária Estadual e Anvisa sobre as acusações e práticas questionáveis e a falta de conformidade com as normas sanitárias.