Casos de Coqueluche Aumentam no Estado do Rio de Janeiro
Capital lidera ocorrências e baixa cobertura vacinal preocupa autoridades de saúde
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, foram registrados 32 casos de coqueluche até o dia 4 de julho, sendo a maioria na capital, com 28 casos. Em Maricá, foram registrados dois casos, enquanto Iguaba Grande, Macaé, Niterói e São Gonçalo reportaram um caso cada. A proteção contra a doença é garantida por meio das vacinas pentavalente, DTP e dTpa Adulto.
A coqueluche afeta principalmente crianças e bebês menores de um ano de idade. Os sintomas iniciais podem ser parecidos com os de um resfriado, como febre, tosse seca, corrimento nasal e mal-estar geral. Outros sintomas podem aparecer, e a tosse pode piorar, levando a crises que podem provocar vômito ou cansaço extremo.
A doença é altamente transmissível, já que a infecção pode ser compartilhada através de gotículas da tosse, espirros ou até mesmo ao falar. A transmissão também pode ocorrer por objetos contaminados com secreções de pessoas com a doença, porém é menos comum. Esses sintomas podem durar entre seis a dez semanas, podendo se prolongar dependendo do quadro clínico e da situação de cada caso.
(Foto: Geovana Albuquerque)
Adultos e adolescentes normalmente apresentam sintomas mais leves em relação às crianças. Por ser uma doença bacteriana, o tratamento dessa doença pode ser feito com antibióticos disponíveis nos serviços de saúde. É importante não interromper o tratamento mesmo que os sintomas desapareçam, o tratamento por antibiótico não deve ser interrompido antes do médico indicar.
A cobertura vacinal para os três imunizantes ficou abaixo da meta em 2023. A pentavalente deveria estar com 95%, mas está com 72,21%; DTP deveria estar com 95%, mas está com 72,26%; e a dTpa Adulto deveria estar com 100%, mas está com 52,51%. A doença não é erradicada, então é preciso manter sempre a vacinação atualizada.
Fonte: G1 e Record
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